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sábado, 4 de junho de 2011

QUEM SOU EU?

Aqui eu posso ser quem eu quiser;
Aqui as regras são que não existem regras;
Eu poderia ser jornalista, mas, puta que pariu, eu meto o pau na imprensa todo santo dia;
Eu poderia ser um sociólogo, mas, sou pouco sociável com aqueles que não gostam de se associar com ninguém;
Talvez um monge. Não! Não faz o meu gênero. Não me vejo enfiado em um saiote andando para lá e para cá;
Bem, eu poderia arriscar a carreira nos esportes. Futebol ou basquete seria uma boa, mas aquela queda de bicicleta, [ah! Aquela queda de bicicleta] tirou todas as minhas chances;
Um entregador de jornais - não seria nada mal entregar más notícias na casa dos outros;
Poderia vir a tentar a vida numa mesa de jogo, ou na barriga de uma mina de ouro;
Até astronauta eu tentei ser, mas não gosto daquela ração em pasta que servem no espaço pra gente. Beber a própria urina? Ta doido? Isso nunca;
Até não ser nada dá uma espécie de trabalho. Você ali, paradão, sendo um nada. É necessário vários anos de experiência para a coisa;
Já sei! Poderia ser um historiador [mas não um filósofo]. Um historiador, um inventor de histórias. Até sem me manejar acabarei fazendo meu papel de historiador. Um historiador que não escrevia nem defendia nada, e o nada seria a tese da minha história.

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Orzabal Filho [porque o Orzabal Duran está de folga]

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