O perfume exalado pela roseira estava mais atrevido do que de costume. Ela tinha sido regada com muito carinho, não só por água, mas também por lágrimas que foram derramadas por mim há alguns dias atrás. Pedi permissão a planta e arranquei uma de suas rosas. Já tinha mãos certas pra receber tal presente precioso. Troquei de roupa largando fora o uniforme de jardineiro e vestindo minhas roupas tradicionais.
Cheguei com a rosa escondida. Sentei ao lado dela e conversamos horas a fio.
Jéssica tinha um sorriso diferente de tudo. Nossa conversa era como uma poesia.
“Uma vez pra saber se é real, uma vez pra saber como é, e isso é tudo. Uma chamada - sua voz no telefone, um lugar - um momento sozinho. O que você vê? O que você sabe?
O que são esses sinais? O que eu faço? Apenas siga em frente com seu destino. Se machucar? E daí? O que você diz? Não jogue seu destino fora. Uma vez, só uma vez em minha vida... uma vez, para ver se acontece de novo, num pedaço de céu azul claro, um olhar, não sei porque não podemos. Uma chance de voltarmos aonde tudo começou, uma chance de juntar tudo, quando as coisas se forem, apenas um sinal para nos fazer acreditar que é verdade. O que você vê? Para onde nós vamos? Como nós crescemos?
Deixe seu destino mostrar. E se fizermos? E daí? O que você diz? Como eu vou saber?
Não deixe seu destino ir embora”. (A-HA, Lifelines, 2002).
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Orzabal Duran
Cheguei com a rosa escondida. Sentei ao lado dela e conversamos horas a fio.
Jéssica tinha um sorriso diferente de tudo. Nossa conversa era como uma poesia.
“Uma vez pra saber se é real, uma vez pra saber como é, e isso é tudo. Uma chamada - sua voz no telefone, um lugar - um momento sozinho. O que você vê? O que você sabe?
O que são esses sinais? O que eu faço? Apenas siga em frente com seu destino. Se machucar? E daí? O que você diz? Não jogue seu destino fora. Uma vez, só uma vez em minha vida... uma vez, para ver se acontece de novo, num pedaço de céu azul claro, um olhar, não sei porque não podemos. Uma chance de voltarmos aonde tudo começou, uma chance de juntar tudo, quando as coisas se forem, apenas um sinal para nos fazer acreditar que é verdade. O que você vê? Para onde nós vamos? Como nós crescemos?
Deixe seu destino mostrar. E se fizermos? E daí? O que você diz? Como eu vou saber?
Não deixe seu destino ir embora”. (A-HA, Lifelines, 2002).
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Orzabal Duran
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