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terça-feira, 19 de julho de 2011

O QUE A CHUVA TRAZ

Estava alí fora, sentindo além dos gélidos pingos de chuva que caíam, a nostalgia, que ela me trazia. E enquanto olhava pra uma poça d’água, que refletia a luz do poste bem na minha cara, e o que me deixava perceber que a neblina ainda continuava, eu pensava: naquela noite, daquele ano, que a gente colados vivia, que fortemente chovia, e nós, com mais uma das loucas ideias suas, nos despimos e corremos pra chuva pelados, rindo um do outro, correndo para um lado e para o outro, feito dois loucos, e quando o meu queixo batia de tanto frio que eu sentia, com seus beijos intermináveis você me aquecia, e eu logo bem ficava. Daí depois, como duas crianças, você atrás de mim corria, e eu fugia, me escondia, no meio daquelas plantas vivas, que ao nosso jardim pertencia. Então, você me achava, e como era noite, a gente se esquentava e alí mesmo se amava.
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Essa foi pra mim, uma das noites mais linda, divertida e inesquecível que vivi com você. E hoje, quando chove, me vem na cabeça esse momento que juntos vivemos, e no peito, a saudade de você, que é tudo o que tenho aqui dentro.
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(Sousa Neto)

1 comentários:

sousa disse...

Me dá um aperto dentro do peito quando me lembro disso!Mas,sem dúvida um dos melhores momentos que passei,embora raro.!