Antes de qualquer coisa, justifico que não sou psicólogo, padre, pastor, juiz de paz ou sequer conselheiro amoroso. Falar da vida a dois não é tarefa fácil, logicamente como também não deve ser difícil. O que seria então uma relação vivida a dois? Alguém se arrisca a dizer? Eu poderia arriscar mencionar que seria uma forma de dividir as despesas do mês (porque nem sempre uma relação necessariamente precisa ser feita entre um homem e uma mulher em caráter de matrimônio). Eu poderia sugerir que viver arriscadamente a dois seria uma maneira estratégica de deixar a casa dos pais e poder ter a sua própria casa onde a teoria masculina seria de ter uma substituta para a mãe nos afazeres do lar e na teoria feminina o tão ansiado casamento com direito a vestido, buquê e todos os outros “trololós” necessários para uma melosa cerimônia matrimonial. Convém lembrar que a mulher moderna poderia esquecer a falácia anterior e requerer a sua patente dentro da vida a dois como uma forma de achar um cara que banque seus gastos e esteja disposto a arcar com os limites e vencimentos do cartão de crédito todos os meses. Ainda a quem acredite que a vida a dois é algo acima da terra e do mar e que não devemos nos questionar ou ficar fazendo perguntas já sabendo que não obteremos a resposta. Pois bem, eu na minha pequena sabedoria ou ignorância, na minha soberba inocência ou no meu intrigante pudor poderia sugerir, adaptar, cauterizar, categorizar que a vida a dois (e agora eu falo no quesito romântico da causa) nada mais é do que dois corações que antes batiam separados e um cérebro que dantes funcionava sozinho passariam a ter a mesma ligação torácica e “cabeçal.”
Resumindo: vivam mais e perguntem menos.
Resumindo: vivam mais e perguntem menos.
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Orzabal Duran
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