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domingo, 14 de junho de 2009

"UM EU EM UM SEI LÁ DAS QUANTAS"

Deram-me um computador e eu pensei que poderia conquistar o mundo.E não é que eu estou conseguindo. Você gosta de areia ou de concreto? Meu amigo, você é do Rio, minha amiga, você é de São Paulo. Eu nunca li aquele livro que você me emprestou, nem tampouco escutei aquele cd que você me deu de aniversário. Devem estar por aí jogado em algum lugar empoeirado. Emprestar a um imprestável é adoçar o café depois de comer goiabada, [você nunca vai sentir o gosto mesmo]. Portanto vos digo: foram oito embates, todos iniciados aos dezesseis, pouco menos de sete meses duraram, e a semente do amor não germinou da forma que deveria ser, apenas ela ficou encravada entre o peito e a alma, entre a razão e o coração. Meu amigo, eu escrevo, minha amiga, eu não te escuto mais, agora você quem tem que me escutar, não sou eu quem não mais devo te notar. É assim que eu toco bateria, é assim que eu bato no tambor. Se a nota não lhe agrada, saía do estúdio e ouça um acústico pasteurizado. “Cornetas” aqui não é o seu lugar, e não me fale do seu impressionismo, nem se eu vou mudar ou se vou me dar mal. Já mudei, já me dei mal. você assiste Megaman? Então cuidado que eu posso tocar em você e roubar sua melhor arma [pelo menos um disparo dela]. Meninas, eu prometi escrever um livro e vou concluí-lo em breve, e tenham certeza, todas vocês participarão dele. Se antes eu bebia cerveja e tomava aguardente com caldo de carne para “dar coragem”, hoje eu como churrasco e afogo ele em fanta. Desculpe se eu aparento ser certinho e isso me torna brega e comum aos seus olhos, garanto a você que essa é minha intenção, só que, quando meu “mundo” invade o seu “planeta”, minha “tropa” defronta com a tua, e minhas palavras se tornam fúteis ao seu chamado, pois você só escuta ou dá valor para manipuladores, embora o resultado seja momentâneo, gerando depois insatisfação para ambas as partes. Deixe-me ser o jardineiro que cuida do seu jardim, e eu prometo namorá-la até na fila do caixa de supermercado.
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Orzabal Duran

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